On Facebook

ads slot

Todas as Postagens

Modelos vítimas de pornografia infantil teriam sido ameaçadas para entregar fotos nuas


A Polícia Federal em Pernambuco ouviu, nessa quarta-feira (22), a empresária Silvia Furtado e duas modelos a respeito das denúncias sobre uma quadrilha que estaria usando a página no Facebook da agência de modelos Mercado Produções, da empresária, para recrutar meninas e mulheres para uma campanha contra o câncer de mama pedindo fotos de seios. Os depoimentos revelaram detalhes sobre os fatos envolvendo a publicação de fotos de nudez de menores de idade, que teriam sido ameaçadas para repassar os registros fotográficos.

De acordo com a PF, uma das modelos informou em seu depoimento que, em 2008, quando tinha 15 anos, recebeu ameaças pelo comunicador instantâneo “messenger” de uma pessoa não identificada exigindo fotografias sua, sem roupas, caso contrário faria mal ao seu namorado, pois já sabia onde ele morava e trabalhava. Por temer a situação e ser inexperiente, ela tirou as respectivas fotos e as enviou, sem manter mais contato com a referida pessoa. Em setembro passado, através da rede social Facebook, ela foi novamente ameaçada, caso não mandasse fotografias atuais, sem roupa, as fotos repassadas na adolescência seriam divulgadas na internet. Tempos depois, ela soube que suas fotografias nuas quando era menor de idade já tinham sido divulgadas na internet vinculada à campanha contra o câncer de mama pela página da agência de modelos de Sílvia Furtado.

Foi a própria empresária que, ao tomar conhecimento dos fatos, procurou a Polícia Federal para realizar a denúncia. O caso está sob os cuidados da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst). Com os investigadores, já estão fotos de nudez das modelos quando ainda eram menores, bem como conversas registradas em chat de relacionamento e redes sociais com os supostos autores da publicação criminosa. 

Sigilo
A Polícia Federal informou que não vai divulgar detalhes do procedimento investigatório em virtude de se tratar de uma investigação sensível e que envolve crianças e adolescentes. O crime a ser apurado está capitulado no Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo art. 241-A.  “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. As  penas variam de 3 a 6 anos de reclusão para seus infratores.

Share on Google Plus

About Unknown

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.
    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe Aqui seu comentário