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Terminal do Barro: sonho durou só um mês

Inaugurado há exatos 30 dias, espaço pena com obra malfeita: piso do estacionamento para ônibus afundou

Da editoria de Cidades

Piso do estacionamento para ônibus afundou. Área está interditada, tomada pela lama e parcialmente coberta com lonas plásticas / Foto: Diego Nigro / JC Imagem

Piso do estacionamento para ônibus afundou. Área está interditada, tomada pela lama e parcialmente coberta com lonas plásticas

Foto: Diego Nigro / JC Imagem

O fim da greve dos rodoviários, que trouxe vários transtornos para a população da Região Metropolitana do Recife (RMR) na semana passada, não amenizou o sofrimento dos usuários de transporte público no Recife. No Terminal Integrado de Passageiros do Barro, localizado às margens da BR-101, exatamente um mês depois da entrega do espaço completamente reformado, motoristas, cobradores, fiscais e passageiros sofrem com problemas de estrutura.
Um total de R$ 8,4 milhões foi investido nas obras do terminal, que recebe diariamente 50 mil usuários. “Quando entregaram, estava tudo lindo, mas dois dias depois o piso do estacionamento dos ônibus afundou”, contou o fiscal da empresa Vera Cruz, José Carlos da Silva, apontando para a área, que agora está interditada e tomada pela lama e parcialmente coberta com lonas plásticas.
Os trabalhadores e usuários ainda enfrentam outros problemas. “A lanchonete também não ficou pronta e o espaço que fizeram para servir de apoio para nós não tem a menor estrutura. Faltam até cadeiras”, lamentou José Carlos. A iluminação precária e problemas com o fluxo dos ônibus dentro do terminal atrapalham o funcionamento do serviço. “As lâmpadas até acendem, mas apagam de repente e ficamos no escuro. Além disso, com o piso desse jeito, os carros ficam parados onde deveriam circular. Nas horas de pico isso aqui vira uma confusão”, comentou o fiscal Alexandre Pereira.
Se quem trabalha no local não está satisfeito, para os usuários, a situação não é diferente. “Aqui mesmo nesse ponto, param duas linhas diferentes. Quando os ônibus param é confusão para conseguirmos entrar”, reclamou o autônomo Ivanaldo Dias de Souza.
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