Publicação: 18/08/2013 18:40 Atualização: 18/08/2013 18:49
Nesta
segunda-feira (19), policiais federais de todo o Brasil organizam um
abaixo-assinado com o objetivo de derrubar o veto de nº 30 da presidente
Dilma Rouseff. O documento refere-se ao Projeto de Lei do Senado (PLS
244-2009) que reconhece a profissão dos peritos papiloscopistas - e está
divulgado na internet, contando com mais de 4 mil assinaturas. A
categoria promete paralisar todas as atividades simultaneamente no país.
Em Pernambuco, papiloscopistas da Polícia Federal e da Polícia Civil
cruzarão os braços durante todo o dia, no Instituto de Identificação
Tavares Buril (ITB), na Rua da Aurora, área central do Recife.
Para
o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco, Marcelo
Pires, o veto ao PLS 244-2009 representa um passo em favor da
impunidade, justamente porque questiona a validade de provas produzidas
pela Ciência Papiloscópica. "São evidentes as retaliações do governo
federal contra as categorias dos escrivães, papiloscopistas e agentes de
Políciais Federais. Entendemos que esta seja mais uma postura do
governo federal em favor do corporativismo, cada vez mais crescente no
âmbito do Departamento Policial. Desta vez, atendendo os peritos
criminais federais que não admitem o crescimento funcional dos
papiloscopistas policiais federais, mesmo isso sendo um retrocesso na
eficiência da investigação criminal", argumenta o presidente do
Sinpef-PE.
Segundo o papiloscopista e diretor de comunicação da Associação Brasileira de Papiloscopistas Policiais Federais (Abrapol), Alexandre Galindo, sem o reconhecimento, a perícia papiloscópica deixaria de existir. "O pior de tudo isso é que milhares de criminosos, que já foram condenados e presos, poderão ser soltos", ressalta Galindo. Os papiloscopistas (ou peritos papiloscopistas em alguns estados) são os experts em identificação civil e criminal (inclusive pós-morte), por meio de impressões digitais, palmares e plantares (papilas dérmicas), além da confecção da representação facial humana, gerenciamento da identificação civil e criminal (antecedentes criminais) e controle dos passaportes em todo o Brasil.
Segundo o papiloscopista e diretor de comunicação da Associação Brasileira de Papiloscopistas Policiais Federais (Abrapol), Alexandre Galindo, sem o reconhecimento, a perícia papiloscópica deixaria de existir. "O pior de tudo isso é que milhares de criminosos, que já foram condenados e presos, poderão ser soltos", ressalta Galindo. Os papiloscopistas (ou peritos papiloscopistas em alguns estados) são os experts em identificação civil e criminal (inclusive pós-morte), por meio de impressões digitais, palmares e plantares (papilas dérmicas), além da confecção da representação facial humana, gerenciamento da identificação civil e criminal (antecedentes criminais) e controle dos passaportes em todo o Brasil.
Esses profissionais exercem a profissão desde 1903 e têm obtido resultados expressivos no combate ao crime e na identificação de vítimas de acidentes de massa. Casos como o assalto ao Banco Central, em Fortaleza, a bomba no edifício do Itamaraty, no Distrito Federal, e a identificação das vítimas do acidente com o avião da Air France (AF 447) são apenas alguns exemplos de sucesso no emprego dos papiloscopistas.
Recapitulando
No dia 1º de agosto, foi realizada uma manifestação em frente ao Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), localizado na Rua da Aurora, área central do Recife. Simultaneamente, os papiloscopistas das Polícias Federal e Civil de todo o Brasil também aderiram à paralisação geral de suas atividades, aguardando a sanção pela presidenta Dilma do PL 244/09, de autoria da ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, à época, Senadora do PT. O projeto de lei reconhece a oficialidade das perícias produzidas por aqueles profissionais.
Diário de Pernambuco
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