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Torcedor sofreu com o transporte público no jogo Espanha x Uruguai

Desorganização foi a tona de quem precisou utilizar ônibus e metrô

Do JC Online

No metrô, há muito espaço no hall, mas torcedores precisam espremer em um espaço de dois metrôs de largura para ter acesso à plataforma /

No metrô, há muito espaço no hall, mas torcedores precisam espremer em um espaço de dois metrôs de largura para ter acesso à plataforma

O ponto mais frágil da logística que envolve os jogos na Arena Pernambuco é o transporte público. Na partida deste domingo, entre Espanha e Uruguai, o motivo da desconfiança foi comprovado na prática. A reportagem do JC acompanhou o trajeto dos torcedores que foram ao estádio, e o resultado foi, de fato, decepcionante. Tanto na ida como na volta, quem foi ao jogo sofreu bastante. Muitos torcedores utilizaram as redes sociais para informar que só conseguiram chegar em casa três horas após o término da partida.

A equipe do JC saiu por volta das 14h30, e não teve maiores problemas, por conta da antecedência – o jogo começou só às 19h. Mas, quem esperou apenas mais 30 minutos para seguir, terminou se enrascando em grandes filas.
Após o jogo, o caminho entre o estádio e a parada onde passavam ônibus com destino à estação Cosme e Damião do metrô foi palco de bagunça. Pessoas derrubaram parte das grades que formavam corredores, no intuito de furar a fila quilométrica. Todos tentavam invadir o coletivo ao mesmo tempo. Na espera do transporte, mais confusão: os veículos lotavam rapidamente. Alguns ainda chegaram a quebrar, por conta dos desníveis encontrados na pista. Resultado: do estádio até o metrô (menos de 2km), a equipe gastou uma hora e meia.
Na estação do metrô, o aperto continuou. E de forma mais intensa. Afinal, a torcida já estava impaciente e cansada. Além disso, a polícia, que tem a responsabilidade de colocar ordem no local, compareceu em pequeno número (menos de 10 policiais), defeito também detectado anteriormente, na parada de ônibus próxima à Arena. Na estação, o corredor apertado atrasou ainda mais a volta para casa. Para piorar, falta de logística do metrô: a estação Cosme e Damião, construída para a Copa do Mundo, possui uma saída para torcedores com dois metros de largura. Um convite a uma tragédia, já que há um grande vão que vai afunilando.

A analista judiciária Wiviane Souza foi uma das pessoas que sofreu com a falta de organização. “É um exercício de paciência. Não vi autoridades tentando organizar a confusão. Foram poucos ônibus para muita gente”, criticou. E relatou: “Em 2010, fui à Copa do Mundo da África do Sul e não encontrei tanta desorganização por lá”, disse. “Era criança e idoso sendo empurrado, motorista dizendo que não tinha condições de trabalho, um inferno. Conversei com os estrangeiros e eles disseram que não voltariam”, acrescentou a estudante Andréa Queiroz. A viagem acabou justamente às 23h05, duas horas depois de deixar o estádio, na Estação Recife. É preciso melhorar muito.
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