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Fabricantes de tijolos buscam apoio do Governo de PE para evitar falência do setor

tijolos O Setor Cerâmico busca soluções para os graves problemas por que passam as cerca de 150 micros e pequenas empresas pernambucanas, que juntas respondem por 12 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. A sobrevivência das indústrias de cerâmica vermelha vem sendo comprometida, principalmente, pela a invasão de produtos vindos do Rio Grande do Norte e Paraíba, alavancados pela política de isenção fiscal naqueles estados.
“Precisamos que o Governo do Estado desenvolva uma política severa para controle à invasão desses produtos, mediante criação de barreira fiscal nos limites fronteiriços. Lembrando que o Estado vem perdendo recursos tributários com tal prática, afirma o presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção (Sindicer), Otiniel Gerôncio Barbosa.
Outro problema, é a priorização da utilização de outros produtos e tecnologias em projetos estruturadores e desenvolvimentistas do Governo do Estado e do Governo Federal, como o Programa Minha Casa Minha Vida. “A continuidade dessa política levará, inevitavelmente, ao colapso do setor. O resultado será a repetição do cenário vivenciado na década de 1980, quando mais de 40 indústrias foram desativadas”, ressalta Barbosa.
Ele lembra que, na tentativa de atender ao apelo desenvolvimentista do atual governo, as indústrias investiram pesado em inovação tecnológica e aquisição de máquinas e equipamentos de última geração, ampliando a produção e garantindo competitividade para atender, satisfatoriamente, o mercado consumidor local. “A falta de retorno desses investimentos também contribui para o colapso financeiro das empresas, que já ameaçam demitir”, diz ele. 
É importante ressaltar, segundo Barbosa, que durante todo o ano o segmento assegura emprego e renda às famílias. “Mesmo em tempos de crise, provocada pela estiagem prolongada no Agreste e no Sertão, visto que as indústrias utilizam mão de obra local”, fala o presidente.           
DEMANDAS – A reivindicação de criação da barreira fiscal foi apresentada pelo Sindicer ao secretário da Fazenda, Paulo Câmara, juntamente com mais quatro demandas do setor.  Entre elas está das vantagens do uso dos produtos cerâmicos, que são, comprovadamente, ecologicamente sustentáveis, desde a produção até o descarte final dos resíduos sólidos, quando comparados com quaisquer outros similares. “A cerâmica vermelha assegura qualidades técnicas indispensáveis ao bem estar humano, como: isolamento térmico adequado e isolamento acústico”, garante Romildo Morant, coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental da UFRPE.
Outro pleito é quanto à regulamentação do uso de energia renovável certificada (madeira). “No quesito Matriz Energética, as cerâmicas têm dado expressiva contribuição quanto à sustentabilidade na utilização de uma energia limpa e renovável – a madeira certificada”, assegura Morant. Além do mais, segundo o especialista, as cerâmicas utilizam resíduos provenientes de fábricas de móveis, serrarias, podas de frutíferas em municípios que não possuiriam descarte sustentável, se não contasse com esse aproveitamento da indústria cerâmica. Além disso, estudos asseguram que essa energia utilizada um nível de emissões de gases abaixo do nível mínimo exigido pelos órgãos ambientais.
O Sindicer também reivindicou elaboração e execução de Projetos de Manejo Florestal e Reflorestamento, aproveitando, inclusive o potencial da Caatinga que, segundo estudos recentes, é considerada sustentável, desde que assegure práticas racionais de exploração. Outro ponto foram os investimentos em uma nova Matriz Energética. “A sugestão é a expansão da rede de gás natural para Zona da Mata Norte, em franco desenvolvimento, provocado principalmente pela duplicação da BR 408”, conclui Morant.
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