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Justiça acata denúncia do MPPE contra delegado da Polícia Civil Carlos Gilberto, que atuava como plantonista do Complexo Policial da Várzea, foi preso em flagrante em novembro de 2012



Raphael Guerra - Diario de Pernambuco


O delegado da Polícia Civil Carlos Gilberto Freire de Oliveira, 61, preso em flagrante por crime de concussão (extorsão cometida por funcionário público) irá para o banco dos réus. A Justiça acatou denúncia do Ministério Público de Pernambuco contra o acusado, que responde a processo desde novembro de 2012. A juíza Ana Cristina Mota, da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública da Capital, determinou que, em até dez dias, a defesa apresente seus argumentos para dar sequência ao processo. Depois isso, serão marcadas as audiências para decidir o futuro do réu. Ele pode pegar uma pena de dois a oito anos de reclusão, se condenado.

Já na esfera administrativa, Carlos também está sob investigação e pode ser expulso da corporação, onde trabalha há mais de 26 anos. A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) abriu sindicância, porém, passados mais de seis meses, o processo não foi concluído. Segundo a assessoria de imprensa da SDS, o atraso foi provocado porque o acusado ainda não prestou depoimento formal - o que já deveria ter acontecido desde o início das investigações. Em todas as vezes que foi solicitado, a defesa alegou que ele está em licença médica.

Carlos atuava como plantonista do Complexo Policial da Várzea, no Recife. Ele foi preso em frente à reitoria da UFPE, no momento em que recebia R$ 700, exigido por ele para a liberação de um caminhão apreendido. Em denúncia à corregedoria, o dono do veículo, que afirmou ter sido vítima da extorsão, relatou que havia vendido o caminhão a outra pessoa, mas ela deixou de efetuar o pagamento das parcelas, por isso decidiu prestar queixa na delegacia.

O veículo foi encontrado e apreendido. Quando o dono foi resgatá-lo, porém, o delegado disse que ele só o teria de volta se pagasse R$ 1,5 mil, mas acabou aceitando receber metade do valor.

A vítima, momentos antes de ir ao local combinado para a entrega do dinheiro, acionou a corregedoria para que fosse feito o flagrante. O acusado seria encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), mas alegou que estava passando mal e foi levado ao Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), onde passou mais de uma semana até conseguir o habeas-corpus. O Diario de Pernambuco não conseguiu contato com a defesa do acusado.
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