Segundo o diretor de futebol tricolor, a proposta financeira do Sport era irrecusável
Felipe BuenoNão tinha como segurar. Na noite desta quinta-feira, a diretoria do Santa Cruz até tentou manter o técnico Marcelo Martelotte no comando do time coral, mas não foi capaz de lutar contra o poderio econômico do Sport. Segundo Constantino Júnior, diretor de futebol do Tricolor, a proposta salarial foi o que mais pesou na ida de Martelotte ao Leão.
"O que mais pesou para a saída de Martelotte foi a proposta salarial. O valor oferecido por eles estava muito acima da realidade do Santa Cruz, e não pudemos fazer uma contraproposta", contou o dirigente. "O único argumento que tínhamos é que o Santa Cruz estava bem formado e tranquilo para a Série C. Já no Sport, ele sofrerá bem mais pressão, mas não tivemos como evitar", disse.
Ainda, Constantino confessou que o Santa Cruz não esperava uma proposta pelo técnico, já que não é um nome tão conhecido. O Santa esperava o assédio do Sport e do Náutico pelos jogadores, mas foi surpreendido pela proposta do rubro-negro a Martelotte.
"Esperávamos esses contatos com os nossos atletas, mas não com o técnico, até porque ele não segue a linha de contratação do Sport", afirmou. "Agora, tentaremos manter o planejamento e, provavelmente, buscar um treinador com características semelhantes: um nome pouco conhecido, mas com planos para, ao menos, dois anos", concluiu.
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