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PMPE disse repudiar atitude homofóbica de sargento no Facebook

Policial compartilhou foto de amigo segurando porrete com os dizeres "Cura Gay"


Reprodução/Facebook
Postagem teve foto removida, mas ainda está no perfil
Após uma postagem no Facebook na qual um policial militar divulga foto de um amigo segurando um porrete com os dizeres “Cura Gay”, fato ocorrido no dia 9 de agosto, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) enviou nota à imprensa nesta terça-feira (27) manifestando o seu posicionamento diante da atitude homofóbica. A imagem foi compartilhada, inicialmente, por um sargento da PM, com o comentário “J… (apelido do amigo) tem remédio pra curar gay - com J.H.”.
Na ocasião, algumas pessoas chegaram a “curtir” a postagem, e um total de 58 já compartilharam até esta terça (27). Inclusive, o amigo que aparece na foto chegou a comentar, e o fato acabou sendo levado na brincadeira nos comentários seguintes feitos pelo policial, como quando foi questionado por uma internauta acerca do preconceito: “É remédio de gay, hoje tem cacete no pagode”, disse. Além desse comentário, o sargento ainda soltou outras provocações. “exorcismo à base de madeira kkkkkkkkkkkkkkk”.
Reprodução/Facebook
Postura chegou a ser questionada por internautas
Outro internauta favorável à postagem também comentou. “vamos aumentar umas cruzes no braço do CAVEIRA KKKKKKKKKKKKKK”, e foi seguido pelo novo comentário do PM. “tem vaga pra uns vinte?”. Ao ser mais uma vez criticado, ele soltou mais comentários homofóbicos. Outro internauta chegou a dizer que ele tomasse cuidado para não bater na própria cabeça, e acabou sendo provocado.
Por meio da nota, a PM confirmou que o policial pertence ao quadro da polícia, porém, mas reafirmou o posicionamento contrário da Corporação “a toda e qualquer forma de preconceito”. Ainda de acordo com o comunicado, a PM ressaltou que não compactua com nenhuma forma de comportamento homofóbico e repudia, veementemente, qualquer manifestação contrária à harmonia social e às suas formas de diversidades.
Por fim, o documento explica que o fato trata-se de uma opinião pessoal e não valores institucionais. A PM destacou, ainda na nota, que “as doutrinas de formação policiais militares priorizam o respeito e a defesa dos Direitos Humanos”.
 
Folha PE
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