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Fogo destrói 103 barracos no centro de Recife



Fogo destrói 103 barracos no centro de Recife
A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife informou, na noite desta segunda-feira (5), que 103 famílias foram cadastradas após incêndio destruir barracos na favela dos Coelhos, na área central da capital. Sessenta e sete delas ficarão em casas de parentes e 36 foram encaminhadas para um abrigo municipal, que fica próximo à sede da agremiação Galo da Madrugada, bairro de São José, na mesma região. Equipes do Corpo de Bombeiros continuam no local na operação de rescaldo. O trabalho para debelar as chamas durou 2h30. Foram gastos 120 mil litros de água para conter o fogo, que atingiu cerca de 200 casebres, segundo a corporação.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife, todas as famílias vão receber colchões, cestas básicas e kits de higiene pessoal, além de alimentação no próprio abrigo. Os técnicos da Defesa Civil passarão a noite no local do incêndio dando suporte às vítimas e cadastrando mais famílias, caso surjam novas ocorrências.
Parte das famílias que perdeu as moradias no incêndio deveria ser transferida para um conjunto habitacional, cuja obras estão atrasadas há mais de quatro anos. A Secretaria de Habitação do Recife informou que o novo prazo para entregar o condomínio é em dezembro deste ano. Ao todo, há 384 famílias cadastradas para ocupar os novos apartamentos. “O lote 1 se chamará Conjunto Sérgio Loreto, terá 224 apartamentos e está sendo erguido nas proximidades da Praça Sérgio Loreto ao custo de R$ 8 milhões. Já o lote 2, com 160 unidades, será chamado Travessa do Gusmão e está orçado em R$ 7 milhões”, diz trecho da nota enviada à imprensa.
A Prefeitura acrescentou que fará um cruzamento dos dados das famílias já cadastradas previamente com as vítimas do incêndio. Para os demais desabrigados, a Secretaria de Habitação estuda a possibilidade de conceder o auxílio-moradia, que pode chegar ao valor de R$ 151.
Protesto fecha acesso a unidades de saúde
Após o incêndio, moradores fizeram um protesto, no início da noite desta segunda-feira (05), interditando a Rua dos Coelhos por cerca de uma hora. Eles bloquearam a via queimando pedaços de madeiras e pneus, impedindo a passagem de pedestres e veículos. Com isso, o acesso a três unidades de saúde que ficam na região – a Policlínica Oscar Coutinho, o Instituto Materno-infantil de Pernambuco e o Hospital Pedro II – ficou fechado. Os Bombeiros conseguiram apagar o fogo e liberar a via por volta das 18h30.
Durante a interdição, o clima ficou tenso. Manifestantes espalharam pela rua o lixo que estava nas calçadas e também jogaram dejetos nos carros que se aventuraram a passar. Os motoristas deram meia-volta para procurar outra rota. Comerciantes preferiram fechar mais cedo as portas de seus estabelecimentos, temendo que o protesto virasse uma confusão generalizada.
Além da fumaça original do incêndio, a fumaça vinda dos pontos de bloqueio piorava a situação no local. A Polícia Militar foi acionada para negociar com os manifestantes e somente após os bombeiros apagarem o fogo, a situação foi contornada.
Brincadeira originou fogo
O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio foi causado após uma brincadeira de crianças. O major Marcelo Maciel disse aoG1 que crianças estariam brincando com fogo antes do incêndio começar. “A informação inicial é que o fogo teria atingido um colchão e se propagado para os barracos”, explicou.
O porteiro Eduardo Borborema, de 41 anos, disse que algumas pessoas viram os meninos brincando com fogo. “O que eu soube foi que garotos estavam brincando com fogo quando começou o incêndio. Minhas três filhas, de 3, 10 e 16 anos, estavam em casa e foram tiradas por uma tia. Eu estava trabalhando e minha esposa estava fazendo compras. Corremos para cá e tiramos tudo o que conseguimos, mas não sei como está o estado da minha casa”, disse.
No trabalho de combate ao incêndio, os bombeiros informaram que 89 pessoas participaram da operação, com  23 viaturas e um caminhão biarticulado com tanque extra de água. Havia ainda uma embarcação de apoio no rio e um caminhão com bomba de recalque – para dar maior suporte d’água.
Fonte: Tv Globo
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