Do UOL, em São Paulo
Imagem de vídeo feito por um colega de sala de aula de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de ter matado a família e se suicidado nessa segunda-feira (5), na Brasilândia; o garoto aparece dentro da escola no primeiro dia de aula
O garoto é suspeito de ter assassinado ontem o pai, o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa da elite da Polícia Militar, Luís Marcelo Pesseghini, a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, além da avó Benedita de Oliveira Bovo, 65, e da tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, 55,
"Ele tinha até a roupinha da Rota. Queria ser policial igual o pai. É mentira o que estão falando aí. Ele não sabia nem ligar o carro. Outra coisa, ele é destro e quem atirou era canhoto. Não dá para entender. Eu e família não acreditamos que ele fez isso."
O tio está inconformado. "[Marcelo] Era uma criança sossegadinha. A criança não tinha problema nenhum, era normal. Eu entrei na casa junto com a polícia depois do crime. Estavam todos de costas com tiros na cabeça. Todos na mesma posição, os cinco. Só a minha sobrinha, a Andreia, que estava de joelhos. Aí eu achei estranho."
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5.ago.2013
- Em foto de rede social, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, brinca
com medalha no uniforme do pai, o sargento da Rota (tropa de elite da PM
paulista) Luis Marcelo Pesseghini, que foram encontrados mortos junto
com a mulher do sargento, que era cabo da PM, Andreia Regina Bovo
Pesseghini, dentro de casa no bairro da Brasilândia, na zona norte de
São Paulo, nesta segunda-feira (5). Além dos três, a mãe da cabo e a
irmã dela foram encontradas mortas em outra casa que fica no mesmo
quintal. A polícia trabalha com a hipótese de que o garoto tenha atirado
nos membros da família e depois se matado Leia mais Reprodução/Facebook
Ligação suspeita
O tio diz ter atendido o telefone duas vezes na casa do garoto enquanto estava com a polícia ontem [na segunda-feira] pela manhã. "A pessoa falou 'eu sou da escola e eu estou preocupada com o Marcelinho, aconteceu alguma coisa com ele?'. Perguntei quem estava falando. Daí ela não respondeu e disse: 'Por que o Marcelinho não veio para a escola hoje?'", contou o tio."Desliguei o telefone e, dois minutos depois, outra pessoa ligou fazendo a mesma pergunta. 'Aconteceu alguma coisa com o Marcelinho?' Eu falei, quem é você? E a pessoa refez a pergunta: 'Por que o Marcelinho não veio para a escola hoje?'. Como disseram que ele foi para a escola?", questiona o tio.
"Ele não sabia dirigir, imagina usar uma arma. Só queria jogar videogame. Era sossegadinho. Não se envolvia em briga, confusão."
A polícia diz que o menino pode ter dirigido o carro da mãe, até a escola, no dia do crime.
Sebastião disse que o adolescente era "pequenininho". "O próprio capitão falou ontem para mim. Se uma criança dá um tiro, a arma cai no chão, é muito pesada. O menino é destro e a arma estava na mão esquerda. Ele tava caidinho, com a arma embaixo da barriga dele. Como teria atirado na nuca?"
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